SER INVISÍVEL. Esse era o único desejo de Jessie Jones quando ela se mudou para a Ilha de Wight, onde sua mãe nasceu. Mas é difícil passar despercebida quando sua irmã é famosa na internet, sua mãe acabou de comprar um hotel abandonado – e com fama de assombrado – e sua avó é uma curandeira com a agenda lotada.
Na escola, tudo que Jessie quer é evitar Callum Henderson – o babaca de sua classe – e seu grupo de amigos, que costumam ter atitudes altamente ofensivas com as garotas (como dar nota para elas de acordo com a aparência). Mas esse plano vai por água abaixo quando, ao presenciar uma garota sendo vítima desse tipo de assédio, algo estranho acontece. Ao mesmo tempo que Jessie sente fortes cólicas, o rosto de Callum é tomado por espinhas surgidas do nada. Jessie acredita que aquilo não passa de coincidência, até que outras "coincidências" acontecem ao redor dela e de sua irmã, levando as duas a descobrir o segredo escondido a sete chaves pela mãe: elas fazem parte de uma linhagem de bruxas poderosas da ilha.
Enquanto aprende a domar esses recém-adquiridos poderes, Jessie precisa lidar com fofocas envolvendo seu nome e uma perseguição por parte dos garotos – tudo com a conivência, ou pelo menos a negligência, dos adultos. Será Jessie capaz de se controlar diante de tantas injustiças e derrubar Callum – o ícone da masculinidade tóxica – com apenas a sua voz, ou contará com uma forcinha sobrenatural para lidar com esse desafio?
Com humor e leveza, “De repente bruxa” lida com questões sérias – como masculinidade tóxica, assédio sexual e agressão – e mostra às garotas que é tempo de dar um basta em tudo isso.