Em Mulheres de minha alma, Isabel Allende fala da experiência de ser mulher e mostra como o feminismo sempre esteve presente em sua vida.
“A revolução feminista é, provavelmente, a mais importante da história.” Ao comparar a atual revolução feminista com as revoluções próprias de sua vida, Isabel Allende, a escritora de língua espanhola mais lida no mundo, celebra a veia feminista que corre pulsante em toda sua obra literária.
Em Mulheres de minha alma, Isabel Allende nos oferece uma emocionante narrativa de sua relação com o feminismo e com o fato de ser mulher, reivindicando, ao mesmo tempo, o direito de viver a vida adulta com sentimento, prazer e plena intensidade.
A grande autora chilena nos convida a acompanhá-la nessa viagem pessoal e emocional em que rememora seus vínculos com o feminismo desde a infância até hoje. Relembra algumas mulheres imprescindíveis em sua vida, como as saudosas Panchita, sua mãe, Paula, sua filha, e a lendária agente literária Carmen Balcells; escritoras relevantes como Virginia Woolf e Margaret Atwood; jovens artistas que personificam a rebeldia de sua geração; ou, entre muitas outras, as mulheres anônimas que sofreram violência e, cheias de dignidade e coragem, levantaram-se e seguiram em frente… Elas são as mulheres que a inspiraram e acompanharam ao longo da vida, são as mulheres de sua alma.
Por fim, em Mulher de minha alma, Isabel Allende também nos oferece reflexões sobre o movimento #MeToo (que ela apoia e celebra), sobre as recentes revoltas sociais em seu país de origem e — como não? — sobre a crise global provocada pela pandemia de Covid-19. Tudo isso sem perder aquela inconfundível paixão pela vida e a certeza de que, independentemente da idade, sempre há tempo para o amor.
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