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A ostra, para fazer uma pérola, precisa ter dentro de si um grão de areia que a faça sofrer. Sofrendo, a ostra diz para
si mesma: “Preciso envolver esta areia pontuda que me machuca com uma esfera lisa que lhe tire as pontas...”. Ostras
felizes não fazem pérolas. Pessoas felizes não sentem a necessidade de criar. O ato criador, seja na ciência ou na arte,
surge sempre de uma dor. Não é preciso que seja uma dor doída. Por vezes, a dor aparece como aquela coceira que tem
o nome de curiosidade. Este livro é repleto de areias pontudas que machucam, mas que fazem da dor uma razão para
sempre continuar. Qualquer página deste livro é um começo e um fim.