"Eu também nasci sem asas, de Maya Falks, é quase uma viagem poética no universo da dor, na busca pelo Éden, o qual talvez se materialize na paz interior. Um voo solo de uma poeta que reclama a falta de asas e no entanto alcança as alturas com as palavras, ao mesmo tempo em que nos faz mergulhar em emoções que mal conhecemos ou pouco identificamos, até que consigamos também morrer muitas vezes.
Se seus versos, às vezes, se apresentam suaves como acordes angelicais, em outras são tridentes de fogo a nos perfurar a alma. Ora nos despertam para as doçuras, ora nos levam para os amargores da existência.
A poesia de Maya é forte. E dilacera. E sangra. E recorta imagens que ficarão indelevelmente marcadas em nossa mente. À primeira vista poderíamos classificar Eu também nasci sem asas como um livro intimista, pois fala das dores mais profundas, porém uma leitura atenta nos leva à grandeza da poesia social, não panfletária, contida no livro. O que pode parecer uma incoerência é, de fato, a constatação de que a humanidade só se constrói com a somatória dos eus, dos voos e das quedas. E ainda que todos nós humanos nasçamos sem asas, voar é o nosso destino primevo, talvez seja essa a causa de tantas angústias.
Maya Falks, acima e além de qualquer coisa, é uma poeta humanista.
Porque nenhum perfume é capaz de disfarçar a repugnância de almas podres/ Ainda prefiro o odor dos justos à fragrância dos imorais.
Que saibamos todos resistir à fragrância dos imorais é o que desejo aos leitores dessa obra. Desfrutem!
Henriette Effenberger – Escritora"
Descrição
Informação Adicional
Autor | MAYA FALKS |
---|---|
País | Não |
Idioma | Não |
Encadernação | Não |
Formato | Não |
Origem | Não |
Edição | Não |
Ano | Não |
ISBN | 9786586928136 |
Editora | EDITORA TELUCAZU |
Ano da Edição | Não |
Tradutor | Não |
Páginas | Não |
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