Este livro de Suzana Pagot contribui para que indagações sobre o porquê de tanta poesia nestes dias áridos e hiperbólicos ganhem novo sentido. Os temas escolhidos - a solidão, a finitude, certa religiosidade e a esperança, entre outros - e a sequência dos poemas ao longo do livro, dão uma ideia de cronologia de amadurecimento da escrita da autora, ainda que a negação percorra grande parte da obra. É o que se pode despreender, sem pretender afirmar, sobre a intencionalidade ou a ocasionalidade da poesia que aqui se lê, que é apresentada ora com toques simbolistas, ora com referências modernistas e líricas que fazem uso de rimas consoantes, sem que isso signifique obviedades, dificulte a compreensão ou soe excessivo. E como escreve Lisama Bertussi, com um "sentimento de mundo, habitado pela incompletude".
Descrição
Informação Adicional
Autor | SUZANA PAGOT |
---|---|
País | Não |
Idioma | Não |
Encadernação | Não |
Formato | Não |
Origem | Não |
Edição | Não |
Ano | Não |
ISBN | 9786500327700 |
Editora | EDITORA LIDDO |
Ano da Edição | Não |
Tradutor | Não |
Páginas | Não |
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