Primeiro romance de Isabel Allende ambientado nos Estados Unidos, nos turbulentos anos 1960, O plano infinito é uma história densa e apaixonante de um homem à procura da própria identidade, de amor e de aceitação.
Explorando pela primeira vez uma realidade distante do universo sul-americano que lhe é tão familiar, Isabel Allende conduz o leitor até a Califórnia da segunda metade do século XX, seguindo os passos de duas famílias: a do pregador Reeves, que percorre o Oeste anunciando um Plano Infinito que justifica a existência humana; e a dos Morales, imigrantes mexicanos que vivem num bairro hispânico marcado pela violência.
Gregory Reevescresce em meio à pobreza e à negligência. Quando percebe que o futuro só pode estar longe do bairro hispânico onde vive, parte em busca de algo melhor. O Plano Infinito de que seu pai tanto falava parece ser mais real do que Gregory gostaria de acreditar, e tudo acontece como se o destino estivesse traçado, sem que ele consiga evitar a sucessão de más escolhas que afetam sua vida.
Depois de um casamento fracassado, da Guerra do Vietnã, da perdade um amigo e de presenciar a morte detanta gente, Gregory regressa ao seu passado, sem aprender nada com os erros cometidos. Só mais tarde, quando é obrigado a encarar a realidade, começa a perceber que seu destino depende apenas dele mesmo, e que o Plano Infinito pode, afinal, ainda estar em aberto.
Em O plano infinito, Isabel Allende aborda temas complexos como a vida dos imigrantes nos Estados Unidos, a discriminação racial, o fanatismo religioso, o modo de vida americano, as drogas e a salvação pela psicanálise. Segundo a própria Isabel Allende, O plano infinito revela que o importante é unir as pessoas, e não discriminá-las através de barreiras étnicas, sociais, políticas e raciais.